10/11/2007

A Sol

A Sol...
Hoje pela manhã Sol estava especial, seus raios acariciavam o cerrado com tanto carinho... parecia até que Sol Mãe ninava sua filha Terra - Gaia... poesia.
Talvez esteja exagerando, pois nesse momento - no metro à caminho da labuta - me abstive da realidade mundana ao lutar com meus sentimentos de amor e raiva - ódio não - para não cometer um ato pobre de ignorância, sim sou um ignorante... enfim... quem entende o ciúme?
Vá lá...
A Sol estava lá, distante de nossas possibilidades humanas materiais, mas visível.
Não temos asas para alcançá-la e mesmo que as possuíssemos seria necessário respirar fora da atmosfera - essa bolha em que vivemos - para beijar sua face.
A grandiosidade de toda essa "empresa" é imcompreensível para nossos cérebros limitados, pois não basta verm nem explorar, não é suficiente... coletar, analisar e dispor os resultados no grande museu virtual.
É preciso entender o porquê de tudo isso... porque tanto acontece... de tantas formas fora de nossa bolhinha, para perceber nosso devido lugar e assim ver e crer que o mal que fazemos reflete em nós mesmos e, independente de nosso auto-extermínio, ou flagelo, como queiram... a Sol brilhará, e no dia que ela se apagar, a galáxia continuará a galaxiar e o universo continuará sua jornada para onde somente com respeito a tudo isso se poderá encherar toda a magia além da vida como a conhecemos, além das engrenagens...
...além do buraco negro...

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