O que fazer, então?
Chovia lá fora, era noite e o Vento não atravessava o corpo mesclando o frio com as células... o Vento cortava fino a pele criando calafrios, "arrupiando" os pelos, facilitando "deprê"...
Chovia lá fora, era noite e o Vento não atravessava o corpo mesclando o frio com as células... o Vento cortava fino a pele criando calafrios, "arrupiando" os pelos, facilitando "deprê"...
...melancolia...
Ele estava calmo e já não sentia mais a tristeza, pelo contrário... Ele sabe o que quer e acredita na felicidade, Ele quer ajudar, Ele quer...
Ela chora...
não sabe o que quer, ou então sabe, mas teme o que quer de verdade.
A cama boiava nas lágrimas - 77 anos escorrendo lentamente como em uma ampulheta.
Cada gota uma lembrança, em cada lembrança dor e em cada segundo de dor uma ponta de esperança, a esperança de ser mais feliz.
Pelo menos é no que Ele acredita, é o que Ele deseja, ser feliz.
E então derrepente, Ele mergulha de cabeça e vai até o fundo. Vasculha as profundezas, procura uma solução, se esforça... falta ar para alcançar o fundo.
Mas Ele não desiste e sobe em busca de oxigênio. Antes de mergulhar novamente Ela olha em seus olhos e diz:
- Amo você!
Ele sorri e mergulha. Desta feita mergulha com tanta vontade que fecha os olhos e derrepente bate a baceça no fundo.
Agora é só encontrar o ralo.
Lá no Fundo é escuro, a luz da lâmpada não consegue chegar, mas Ele não desiste.
Derrepente suas mãos esbarram em algo.
Ele puxa e percebe tratar-se de roupas velhas que se rasgam.
...insistência...
Ele estava calmo e já não sentia mais a tristeza, pelo contrário... Ele sabe o que quer e acredita na felicidade, Ele quer ajudar, Ele quer...
Ela chora...
não sabe o que quer, ou então sabe, mas teme o que quer de verdade.
A cama boiava nas lágrimas - 77 anos escorrendo lentamente como em uma ampulheta.
Cada gota uma lembrança, em cada lembrança dor e em cada segundo de dor uma ponta de esperança, a esperança de ser mais feliz.
Pelo menos é no que Ele acredita, é o que Ele deseja, ser feliz.
E então derrepente, Ele mergulha de cabeça e vai até o fundo. Vasculha as profundezas, procura uma solução, se esforça... falta ar para alcançar o fundo.
Mas Ele não desiste e sobe em busca de oxigênio. Antes de mergulhar novamente Ela olha em seus olhos e diz:
- Amo você!
Ele sorri e mergulha. Desta feita mergulha com tanta vontade que fecha os olhos e derrepente bate a baceça no fundo.
Agora é só encontrar o ralo.
Lá no Fundo é escuro, a luz da lâmpada não consegue chegar, mas Ele não desiste.
Derrepente suas mãos esbarram em algo.
Ele puxa e percebe tratar-se de roupas velhas que se rasgam.
...insistência...
Uma bússola, uma máquina fotográfica, recibos de jantares, sacos de pães, lembranças...
Ele tira tudo... mas falta ar...
O fluxo da água se normaliza e ela começa a escorrer com velocidade.
Agora, além da falta de ar Ele tem que lutar para não ser engolido pelo ralo.
Ele não quer ser apenas uma lembrança...
Ele tira tudo... mas falta ar...
O fluxo da água se normaliza e ela começa a escorrer com velocidade.
Agora, além da falta de ar Ele tem que lutar para não ser engolido pelo ralo.
Ele não quer ser apenas uma lembrança...