9/29/2008



Não precisa se esforçar muito para saber como será após a morte.
É sério!
Basta observar um parto.
Basta lembrar de seu próprio parto.
Vamos lá...
Faça um esforço!
Se lembra?
Eu não me lembro de nada!
Talvez alguém possa se lembrar...
Mas e antes de "isto", antes do parto?
Do que se lembra?
Haverá um momento em que de nada se lembra.
Simplesmente um ponto em que de nada se sabe.
O que você sabe sobre o ponto exato após a morte?
Vamos lá...
Faça um esforço!
Simplesmente de nada se sabe!
É assim mesmo, tão simples que chega a ser ridículo o quão sem sentido é nosso medo.
A dor sim, é ruim, porém um mal necessário.
Somos cruéis, se não existisse a dor é provável que deixaríamos nossos pares (irmãos e irmãs) se degradando ao Sol.
Mas nem todos morrem com dor e do pós morte de nada se sabe.
Então sejamos práticos, sem pirações desnecessárias.
Viver é uma dádiva e não sabemos se há uma "vida" após a chamada morte.
Se considerarmos a "existência" do "todo" - que fazemos parte - constataremos, sem o pragmatismo científico e/ou religioso, que não podemos afirmar nada, a não ser que tudo evolui.
Não importa se na próxima vida seremos baleias, ou pássaros, ou pedras, ou seres invisíveis... 
Isso não importa agora, se agora somos canalhas. 
Assim como não quer dizer nada, se na vida anterior você foi legal e agora você é uma pessoa má.
Se há um inferno eu sinceramente lamento pela alma do Deus que o criou, pois um Deus que prega o amor jamais mandaria seu filho para a fogueira, assim como o fez a Inquisição.
E se a idéia de um inferno for levada ao pé-da-letra, ele existe aqui e foi criado pelas nossas mãos, por isso lamento pela alma do Ser que criou a bomba atômica, os agrotóxicos, as armas de fogo, e tantas outras coisas que o empirismo científico criou.
Do que adianta a tecnologia se ela conserva e promove a desigualdade?
Não precisa se esforçar muito para saber como nossas vidas são agora...
O que temos feito para o Todo?
Você se lembra?
Vamos lá...
Faça um esforço!



9/23/2008



MELHOR QUE A TÉCNICA, SÓ A CONTRA-TÉCNICA-EMPÍRICA PERFEITA


9/19/2008




Depois de muito, volta a rima

Falo o que quero
E ouço somente o que me agradar
Jogo fora o resto
Se está certo?
É você quem vai julgar?
Não mesmo meu bem
Mesmo que seu teto seja laje concretada
Então rasga esse seu papel reciclato
Essa verdade conveniente
Essa mentira consciente
Esse seu dinheiro mal feito
Engolir lesmas ou degustar escargô?
Qual a diferença?
Quem se dispõe...
Ao estudo empírico?
Scientia potentia est
Balela est too
És tu óh ignorante
Mestre do seu próprio orto
Quando a scientia engana o mundo
E "Mestres" iluminam a gonorância
As lombrigas do mundo regorgitam
Dejeto humano em Banda Larga
A coisa mais escrota
Nesse mundo tem
Produto das mentes estupradas
O Google aponta bem
Miras certeiras devassando vidas
Vidas incertas mirando errado
Lobos clone de ovelhas prostitutas
Dando o rabo alheio
Em troca de pirulitos
E favores suspeitos
Tem ovelha colone de lobo
E loucos só observando
Mirando e errando
Errando e aprendendo
Aperfeiçoando a técnica
Sem precisar de dinheiro
Pelo puro prazer
Pela aventura verdadeira
Pela mira certeira
Pela carne rasgada e o féu




To tão cansado... entediado...

O que é que eu to fazendo aqui?

Você já se fez essa pergunta?
Assim com o "to" mesmo...

O que é que eu to fazendo nesse departamento? Não é isso que eu quero, nunca foi. Eu nunca quis uma promoção, nem um "DAS"...

Eu sinceramente, nunca quis dos "dois dígitos" do Sr. Holerith.

Também - e que fique claro - eu não quero ser um vagabundo, não combino com isso. Por isso nunca fui vagabundo!

Muito pelo contrário, quero trabalhar mais, muito mais, quero suar a camisa, e não engordar numa confortável cadeira giratória, sob o ar condicionado, comandando a vida dos outros...

Respeito os vagabundos, pois assim como tem quem não queira trabalhar, tem quem queira trabalhar em dobro, trabalhar pelo outro, pelo simples prazer de fazer o que gosta.

E que mal há nisso? Há espaço pra tudo no mundo!
Mas eu não tenho vocação para parasita! Odeio parasitas aproveitadores!
Mas não confunda: vagabundo é vagabundo, mas parasita é lixo!

Desejo arar a terra e estudar os efeitos de ser Agroecologia, no Ser Terra. Mas é tão difícil enfrentar a crueldade das pessoas, suas ameaças e sua alma podre.

É tão difícil conviver com o ranço da acomodação de quem pode agilizar as coisas, mas por conveniência não se move, enquanto que a maldade engole a vida de quem não tem culpa.

Qual será minha culpa?


9/05/2008


INSPIRAÇÃO SE FOI
NUNCA MAIS VOLTOU
VIROU NEBLINA
FUMAÇA NO CERRADO

QUEIMOU


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