9/23/2010

Plínio


Eu critiquei bastante o Sr. Plínio do PSol, por causa de sua postura no primeiro debate.
Quem tem a oportunidade de participar de um debate em rede nacional, deve ter a seriedade por obrigação.
Naquele debate ele não foi sério.
Hoje de manhã, assisti uma entrevista  com o Plínio e gostei.
Ele foi sério, consciente em suas palavras e deixou clara sua posição mais socialista, que o modelo atual.
Gostei de imaginar uma vida mais "Estatizada" em benefício da coletividade, do bem estar comum.
Apesar do idealismo socialista, Plínio ainda fala em estatizar para o Desenvolvimento.
Não defendo nem rejeito o Sr. Plínio.
Sua postura me fez refletir...
Será possível administrar uma nação sem participar da onda Capitalista?
Da forma como vem sendo feito, nosso país parece mesmo é uma empresa.
Se é assim, eu sou um acionista e não concordo com a forma como estão me representando nessa empresa-país.
 Porque tenho que me contentar com o mínimo?
Quero o ótimo!
Ótimas escolas, ótimos hospitais, ótima comida, ótimo transporte público, ótima tecnologia...

9/13/2010



Uuuuuuuuuuuuuuuu...
Vulto derruba saco plástico
Fumaça de incenso incessante 
O plástico sob a sombra da fumaça
Parece "espríto" esvoaçante
Graça de um ventinho matreiro
Assopra o sopro esfumaçante do incenso
Espalha o susto nos desavisados
E engana os vizinhos quanto ao cheiro

9/07/2010

A bicicleta e o videogame


Não faz tempo, o sonho de qualquer moleque era a tal da bicicleta. 
Naquela época, São Paulo era como uma outra cidade, distante de sua periferia. Isso era tão evidente que dizia-se ir à "Cidade" quando era preciso ir ao centro.
Também naquela época o céu era salpicado de pipas e de balões que acordavam as pessoas com uma salva de fogos de artifício, nas manhãs de domingo.
Esse tempo passou, hoje tem poucas pipas e passar cerol é proibido, soltar balão é crime e andar de bicicleta pelas ruas é uma aventura perigosa.
Na televisão, os programas de criança dão videogames e não mais bicicletas.
Eu tenho saudade do tempo das pipas, dos terrenos baldios, do caminhão da troca, dos carrinhos de rolimã e de brincar na rua. 
Sinto muito pelas crianças de hoje, que não tem nem a percepção de como era boa a liberdade de pedalar, por exemplo, do bombeiro da Cel. Luiz de Faria e Souza até o Metro Conceição e voltar, sem correr o risco de um atropelamento.
Acho até, que um dia os videogames simularão essas brincadeiras, já que muitos não saem na rua para fazer essas coisas.
Eu adoro videogame e acho que seria muito legal soltar pipa ou brincar de esconde-esconde virtual, mas acho muito ruim quando essa vida fechada nas paredes das casas substitui a vida real, nas ruas.
As crianças precisam respirar o ar das ruas e sentir o vento, o calor ou o frio. Elas precisam estar preparadas para cair da bicicleta e se recuperar dos arranhões reais da vida real.

9/02/2010



Sendo bem "conciso" e "adulto", como gostam os filhos de meretriz, em especial um a quem reservo ódio como bom prato no Tempo certo, declaro que nada mudou e que isso é motivo de descontentamento.
Tudo a nossa volta muda, cresce, evolui e segue com a influência do passado. 
É inegável que construções pretéritas, mesmo em ruínas e inabitáveis de gente, ideias, ideais ou fatos, influenciam o presente, portanto não se pode simplesmente esquecê-las como se nada tivesse acontecido.
Tanto choveu que a pedra gastou suas propriedades minerais temperaram o solo e depois os mares. Isso acontece no Tempo, que é um Deus de Nossa existência.
Só o Tempo será capaz de nos vendar os olhos para o passado, mas nem o Tempo será capaz de transcender histórias que se repetem.
Essa é a travessura dos sentimentos Perpétuos, que tiram o véu do esquecimento quando o passado se renova.
Nem o tempo e nem ninguém irá me fazer esquecer ou mudar do nada, principalmente se o nada não mudar ao redor.
A construção é mútua, enquanto nada muda, tudo permanece igual e mesmo depois de consolidada a ruína, pode-se reconstruir em réplica perfeita, tudo novamente...


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