7/30/2010



A inércia é o rastro e o vácuo é o tudo
Da brasa observa-se, enquanto passa o tempo
Seria cruel intervir ou deixar rolar?
Cada um decide por si e assim deixa estar
Quem conduzirá, senão o timoneiro?
O óbvio, também a corrente e o vento!
E tem pedra do caminho e buraco do chão
Que não pertencem ao desaviso tropeção
Mas são e não salvos os fins
Do meio termo entre o aqui e o ali
Em si é presente o choque
De um eminente futuro em cheque
Até ai, tudo bem a ilusão do tempo
Na inércia do vácuo e do esquecimento

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