12/08/2011

O Grande Cabeção

Predizer?
O que você vê?
Pra que?
Se você não entende?
Bem dizer?
Pra que?
Se você não merece.
Entender?
Pra que?
Mexe com isso não, moleque
Só O Inteligente
Que enxerga e compreende

11/30/2011

O inocente

Se sou assim tao inocente, ingenuo... Porque voce, tao sabio, tao maduro e consciente, perde seu precioso tempo comigo?
Sou incorrigivel, tal qual o passado, e meu futuro trilha certezas sem lastro, favores ou DAS.
O que sera de ti, Sabio, sem a comissao do partido ou o onus da prova?
De que adianta saber de tudo do comeco ao fim, tendo a alma presa a colera politica?
Eu, nao devo nada a ninguem, nem obediencia a outrem.
A diferenca entre nos eh que eu ladro enquanto a caravana passa e voce abana o rabo quando ela para ou entao mete o rabo entre as pernas e segue calado enquanto ela segue.

10/16/2011

Antigamente eu sabia cantar
E compor poesias em qualquer lugar
Mas máquina que ninguém ligar
Perece de ferrugem e para de funcionar
E foi bem assim que parei de cantar
Um dia após o outro sem praticar
Esqueci como se faz para rimar
Tudo aquilo que a cabeça insiste em incitar

10/05/2011

Um por todos

Somos nós, Os Responsáveis
Sem divindade ou tecnologia
Por nós, por nossa vontade
A olhar por nossas vidas
Nós, individualistas
Endividados e sem Visa
Ditando o empírico, fritando os indícios
E remando tanto quanto preciso

9/12/2011

Eu julgo. Tu julgas?

Queria eu o peso de julgar os injustos e mentirosos.
Mas se assim fosse, o que eu seria se nao um opressor, para quem e julgado?
Certo ou errado, nao seria justo!
Talvez fosse certo, mas mesmo que fosse certo com toda certeza e provas, do que adiantaria?
Pela justica?
Pela honra?
Pela moral e bons costumes?
Pela verdade?
Por tudo isso nao.
Mas... E pelos inocentes?
Sera que vale mesmo a pena?
Quem sou eu para mexer no fardo alheio?
Mesmo sendo de um inocente?

9/10/2011

Braza mora

Braza, Braseiro, Brazil, Brasileiro...
ouviram as margens placidas de ouro
de pau, de ferro, de bixo, de fruta
de povos intensos e vívidos de liberdade...  

de grão em

De grão em grão a galinha enche o papo
De grão em grão o pintinho cresce um pouco
De canto em canto um dia após o outro
De ovo em ovo morre um e nascem vários

9/09/2011

A forma insesivel com que se trata a sensibilidade da vida...

Nesse labirinto, as gentes mais se perdem que encontram caminhos
Os poucos que encontram, jamais fariam isso sozinhos
Os tantos que se perdem, produzem erros que indicam vestigios
Tracos de esperanca e vontade coletiva, que elegem um rumo possivel

9/01/2011

Cada um faz o que quer
quando e como quiser
igual passarinho solto no mundo
Voar é uma dádiva

8/31/2011

Não se pode ganhar todas.
Mesmo insistindo, pode ser que nunca aconteça.
Tem coisa que é melhor deixar quieto mesmo.
Talvez, nas horas em que aperta, por mais difícil que seja, é melhor mudar o caminho.
Avisos não faltaram nessa caminhada.
Desde o início foi assim, mas a teimosia, a faca de dois gumes, cortou as duas pontas.

8/30/2011

Ah mininu... elas pensam que eu não escrevo, mas escrever eu escrevo sim, só que quase ninguém vê.
Diz a lenda que só os inteligentes mesmo é que podem ver.
Não é inteligência de matemática, física, economia, não... 
É de vida mesmo, sabe?
Por exemplo, um dotô que nunca viu uma vereda não sabe o que se esconde embaixo do buriti.
Nem eu sei, mas sei que pode ter muita coisa... isso pode mesmo sô...
Gato escaldado sabe meter a mão na cumbuca, moço.

7/20/2011

Passaram-se 3 dias e ainda faltam 5
Nada acontece

2/20/2011

abster-se de si
altruísta

2/01/2011

A visita

Noite passada sonhava num turbilhão
Sonhos dentro de sonhos 
Conhecidos e também gente que nunca vi
Rotos sem olhos e olhos inesquecíveis
Sorrisos dos meninos
E o corpo perfeito da sagrilinha


Despertei na madrugada, tranquila e calmamente
Ao meu lado, em pé, havia um homem vestido no que parecia ser um quimono branco
Ele transmitia paz e calma
Estendi a mão para tocá-lo
Ele foi diminuindo, se afastando e desaparecendo
Até que sumiu totalmente e em seu lugar pareceu ficar um buraco no tempo

1/26/2011

Constante

Constantemente tenho a impressão que estou perdendo o precioso tempo que me resta, aqui nessa Terra, com coisas sem sentido que sugam meu intelecto.
A rotina de trabalho nesse sistema sem sentido enlouquece até os mais serenos. E eu não sou assim tão sereno como vocês pensam.
As vezes os seres que me habitam, exigem uma rebeldia bélica ou um chingamento sujo... uma cuspida no prato, aquele prato em que comi ontem. O cuspe é meu, que mau há nisso?
Trata-se de uma vontade essencial, o anseio de uma liberdade inerente às obrigações sociais da carne.
Trata-se de algo muito maior que a mesquinhês e caretice de toda essa gente que somos.
Trata-se de um tratamento de realidade, uma dose de vitalidade e um trago de anarquia.
Trata-se de uma faca enferrujada que rasga as entranhas dessas regras injustas e liberta os demônios da animalidade e concede a terra gratúita que você tem o direito por ter nascido aqui sem ter opção.
Trata-se de rasgar dinheiro na rua, queimar a bolsa de valores e as plantações de soja.

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