3/28/2012

natureza

Luto contra minha natureza,que me lembra o quanto sou selvagem.
Por gostar da dor do corte,do gosto do sangue e do espanto do baque.
Luto contra a verdade, para ser cavalheiro na sociedade.
Educado e culto,e aceito entre os pares nobres.
Mato a essência a cada dia para satisfazer a ilusão, de que não importa a ofensa, perdoarei sem remorso.
Mentiras a parte, a noite, na cama mato meus dragões, enforco meus carrascos e me satisfaço com sua dor.
Eu sonho com vingança.
Eu vôo pela cidade
Perpetuo a justica contra os desgraçados que abusam da minha boa vontade.
E depois de tanto ódio, acordo feliz e tranquilo.
Certo que não preciso fazer nadapois sei que de um jeito ou de outrotodos pagamos por nossos atos.
Inclusive eu que desejo tanto resolver os problemas...
Sem decoro, curto e grosso.
Sem perpetuar o descaso da corte.
Pois refiro a verdade cruel à qualquer mentira que agrade.

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