10/11/2007

Dever

Quem não deve não teme
Quem não deve não esconde
Quem não deve é sincero
Quem não deve assume
Quem não deve fala abertamente
Não esconde os miúdos
Joga tudo na fogueira
Palavras, atos, sentimentos
E renasce das cinzas
Quem não deve vive
Pois a vida é sinceridade
Natural, orgânica e sadia
Quem não deve olha no olho
Não se esconde atrás da lente
Dá a cara a tapa
E sente a dor do maldoso
Quem não deve é feliz
Não precisa se explicar
Não precisa chorar
Que não por amor alegria e paz

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