5/30/2014

Os compassos do contratempo

Noite passada sonhei que estava em um lugar que tinha um igapó e não me lembro o que acontecia lá, mas acontecia muita coisa importante e de repente o sonho mudava e ai vem a parte que eu lembro mais...

Do igapó eu estava a caminho da casa de xuxu, e quando cheguei, vi xuxu discutindo com alguém. Quando eu chegava perto ela começava a brigar comigo também. 

Eu fiquei muito chateado com isso e fui embora... Enquanto caminhava parecia um aeroporto... Parecia Guarulhos, tinha muita gente e eu encontrava com o Fernando Meirelles e conversava com ele e enquanto caminhávamos eu lembrava de xuxu brigando e isso me chateou de novo.

Aí eu lembrei que tinha que encontrar minha mãe. Ela estava me esperando em um lugar que parecia uma loja de jóias... era muito chique, mas na verdade era um banheiro público. Tinha uma privada do lado da outra, sem paredes e todo mundo cagando lá. Tinha numa vitrine e todo mundo olhando o povo cagar. 

Lá encontrei minha mãe sentada cagando e eu sentei em uma privada ao lado dela para conversar. Ficava todo mundo olhando a bunda de todo o mundo e aí eu levantei depois que terminei e conversar com minha mae e vi que xuxu estava atrás de mim, na vtrine, rindo da minha bunda. 

Primeiro eu pensava que ela ia brigar comigo, mas depois percebi que ela tava era rindo mesmo porque eu estava cagando... ai fiquei chateado com isso e fui embora.

Quando sai do banheiro, segui no corredor para a esquerda e de repente algo explodiu bem alto, denso... bem real...

Começou uma correria e meu óculos caiu no chão. O povo começou a correr desesperado e ai eu pensei "não vou correr não... porquê correr?" e fui na direção do barulhão.

No caminho abaixei pra pegar meu óculos e quando levantei a cabeça, no saguão do aeroporto havia um piano branco e em cima do piano um equipamento que parecia uma panela elétrica dessas de fazer arroz.

Atrás do piano estava o Juca Chaves e ummonte de gente em volta, pra consertar o equipamento que havia explodido. Parecia algo muito importante. Ninguém me notou...

Ai eu perguntei "Juca o que tá pegando?" 

E ele disse algo que eu não entendi, mas que tinha alguma coisa a ver com a música popular brasileira;

Eu insisti e novamente nao entendi a resposta...

Ele ria, e rindo ele falou algo de uma música que eu não entendi...

E mais uma vez eu perguntei o que ele queria dizer e ai ele disse...

"São os compassos do contratempo"!

E eu acordei...

5/19/2014

Faroeste Brasília

Hoje eu assisti Faroeste Caboclo...

Fazia muito que eu não me sentia tao mexido com um filme.
A história é muito louca, e que se dane a música...
Arte é arte... não tem explicação. 
Cada um entende como bem quer.

Aí eu fiquei pensando no porque me sinto tao melancólico, triste... coração partido...
A história não tem nada a ver comigo, mas o filme mexeu na minha cabeça e no meu coração.
Mas porquê!?!
Será o racismo? 
Ou a injustiça? 
Os playboys folgados?

Não... não é nada disso...

Na real é Brasília mesmo, e o simples fato de vê-la do jeitinho que ela é, sem tirar nem por.
Aquele estilo de vida e as lembranças que vem... as festas, as pessoas, as ruas desertas, as mansões, as superquadras, o frio, a seca, o lago... tanta coisa...

E tem mais...

Foi eu ou foi o destino?
E se eu tivesse feito diferente?
Mudava meu caminho?
O sonho virava destino?

O fim não é quando a estrada acaba!

Namastê

5/13/2014

Ha um lugar em meus sonhos que eu sempre visito. Parece um manguezal com casas simples na terra firme, tipo o Jardim Rabio Clube, na divisa de Santos com são Vicente, mas não tao urbanizado... como se fosse, na verdade, em Bragança do Para.
Ontem eu voltei la e visitei a família que sempre me recebe. Eles moram em uma casa simples de periferia... alias, no sonho todas as casas são simples, e algumas bem mal feitas e sujas... como em uma favela.
Dessa vez havia uma obra e em um momento no sonho eu fui nessa obra com dois amigos - que não conheço - e la entramos em um elevador.
Ao entrar eu disse que achava melhor não usa-lo pois parecia que iria quebrar ou que não funcionaria bem. Dito e feito, ao apertar o botão a maquina desceu descontrolada. La em baixo havia muita agua suja e o elevador descia para a agua sem que pudéssemos para-lo.
Antes de afundar, a maquina parou e diminuiu a velocidade. Como o elevador era aberto - desses de obra mesmo - conseguimos saltar antes dele afundar na agua suja. 
Escalamos os ferros que sustentavam o elevador ate alcançar o nível da rua, onde haviam algumas pessoas... mendigos talvez... todos homens.
Não lembro bem o porque, mas eu comecei a contar sobre uma noticia que eu li, que encontraram uma bíblia antiga que dizia que Jesus subiu ao céu vivo e que em seu lugar, na verdade, Judas foi pregado na cruz...
No sonho eu sabia que não devia falar isso. Parecia ser proibido, mas eu quis falar. E no mesmo instante que falei, uma forca muito poderosa me puxou pelas costas... me arrancou do sonho. Parecia me repreender pelo que eu falei.

O interessante de tudo e que eu estava todo o tempo consciente. Eu sabia que meu corpo estava dormindo e que meu espírito estava no sonho. Sempre que isso acontece, eu não consigo movimentar meu corpo aqui no carnal, nem falar ou me mover voluntariamente. Mas dessa vez, enquanto a energia tentava me repreender, eu consegui pedir ajuda para escapar daquela situação. 

E assim, no espiritual eu gritei por minha mãe e ao mesmo tempo vi meu corpo gritando na rede e fui despertado pela amiga Edel que dormia na cama ao lado.

Refletindo sobre isso, penso em duas coisas. Uma que eu cheguei bem perto do fundo do poço mas consegui subir e a outra e que alguém muito importante presta atenção em mim e eu não sou tão insignificante assim...


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