6/29/2015

Inesperado

Sinistra lembrança, do nada... 
agora pouco...
Pareceu que novamente eu estava lá...
O Lago Azul, o dia lindo, a sensação e a queda, as meninas, o menino...
Que louco isso. 
Não era para ter acontecido... não mesmo...
Lamento não ter feito nada para evitar. 
E a lembrança, de quando em vez, retorna e eu tento impedir a queda, mas sempre caio junto para o buraco da cachoeira.
Eu sempre me assusto, quando recordo e imagino um outro desfecho.
Sempre me dá um frio no coração.
Esteja em paz Tati.
Se ansiedade matasse, eu já teria reencarnado várias vezes hoje.
Loucos caminhos são esses misteriosos viveres.
Vai entender...
Quando não se espera vem.
Quando se procura, nem rastro tem.
Aguenta coraçãozinho 
:)



Uma pedra, uma nave e uma base

Esta noite fui para um lugar que parece muito com a zona sul de Sampa, estilo mar de morros da periferia, com muitas casas e alguma floresta. 
Não lembro o contexto, mas foi muito real.
Havia uma base militar escondida embaixo da terra, não lembro o contexto, mas aconteceu muita coisa entre eu, uma outra pessoa e um agente federal que nos acompanhava pela base.
Em determinado momento, o chão tremeu. Eu nunca senti terremoto, mas posso dizer hoje que sei exatamente qual é a sensação pois senti perfeitamente o descontrole que é tentar se equilibrar.
Neste momento eu disse para quem estava comigo, ar deveríamos correr para fora, e assim foi...
Lá fora, bem. No fundo de um vale entre os morros da cidade, um buraco se abriu e dele uma nave surgiu subiu aos céu girando e parando em determinada altura.
Não sei porque, mas aquilo não era bom e, por isso, eu corri para encontrar uma sala de controleis  onde saia um raio, a partir de uma pedra que não lembro a cor.
Parecia ser o que mantinha aquela situação e não sei porque, mas aquilo não era bom.
Não lembro muito mais, mas foi intenso e acho que consegui pegar a pedra, depois de enfrentar algum perigo ou luta... Não tenho certeza, mas parece mesmo que peguei a pedra e depois acordei...

6/26/2015

Destino

Nada mais perfeito que o sonho
Com todos os adereços
De estrelas cadentes em junho
E galerias em igarapés ao relento

Tão grande é a sorte
Tão longo é o dia
Quando há oportunidade 
De volúpia e alegria

Nada melhor que o susto
De um amor esquecido
Da companhia inesquecível
De um carinho infalível

Tão pequena é a rede
Quando se busca o infinito
Tão apertado é o nó
Que regula a guia do destino

6/12/2015

Reviravoltas

Revira em voltas meu coração 
Com ansiedade como há muito não 
Mas me falta a sorte do tempo certo 
No lugar que desejo e espero 
E espero há tanto... 
Tanto que nem lembro 
Tanto que me esqueço 
E vou assim querendo 
 Parece perfeito demais este caminho 
Para mim que descarrilho 
E me espalho em trilhas 
Por onde quero tanto me perder

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