8/16/2015

Há muito que as coincidências me navegam e eu, singrando os dias, sigo sangrando meus demônios, imolando incerta pouca sorte e amaldiçoando tamanha insatisfação. 
Lamentar é o exercício de fixação do meu aprendizado e eu, como bom aluno, lamento amargamente os descaminhos das coincidências... do destino... e assim vou administrando minha diminuta alma.
Não significa que o aprendizado seja suficiente para curar ou não... hoje aprendi que não significa nada, pois coincidências são como os dias que renascem a cada giro no próprio eixo. Um dia faz Sol, noutro não.
Mas nem só de desgraça vive a alma. Tão certo como o dia e a noite, há demais alegria entre tristezas que arrisco balancear em pé de igualdade com as desgraças... quando é bom a gente esquece e quando é ruim a mesma gente padece.
E o final de semana foi assim... cheio de coincidências interessantíssimas, mas a mais especial foi de um rosto conhecido, da infância, que há muito eu não via.
De prima eu não conheci e aí veio a voz que me aconselha e disse o nome. Eu olhei, pensei... será?
Pois era ela mesma e foi assim uma avalanche de boas lembranças.
No dia seguinte estava eu adorando A Sol e pensando em como O Vento é bom e que com ele eu deveria praticar o kite surf, que eu sempre curti, sempre desejei e nunca realizei.
Depois, quando fez noite, descobri a que figura da minha infância, que há no mínimo 23 anos eu não via, é instrutora de kite! Demais!
Aí foi bom e assim esqueci a amargura do meu fel.

:)

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