4/29/2010


Se eu não escrever, não serei o mesmo, não pulsarei e nem viverei o perpétuo junto aos meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs do sonhar. 
Sou um tipo muito raro, se eu parar nas distrações da confusão dos outros, serei apenas mais um que se confundiu com as confusões da louca vida. Perderei minha alcunha rara.
Alheio aos alheios ideais de céu e inferno, piso em terra firme, me afogo na lama, perco os sentidos e me resolvo aos céus e além.
Todos podemos ser assim, todos podemos ver o óbvio, mas nem todos podem aceitá-lo. Note que não é preciso provar nada à ninguém, nem para nós mesmos. Mas é preciso abrir os olhos para o óbvio. Todos são iguais e tudo sempre foi a mesma coisa.
Há experiência suficiente na vida, em nossa descendência.
Enxergar o óbvio por si não é exercício. Enxergar o óbvio por si é lembrar das vidas além das vidas e de toda a experiência anexa.
Escrevo nas folhas, nas paredes e no meu corpo e na memória do mundo, para que nunca esqueçam de pulsar o sonhar com a consciência de voar com as próprias asas, sem para-quedas.

Se joga


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