4/19/2010

Nesse dia tão simbólico, fui acordado por uma índia bela que pintou meu corpo com o suor dos seus caprichos.
Ela marcou fundo na minha essência toda a herança nativa dessa terra que é nossa e que há de voltar para nossos domínios.
Eu sou um parente entre tantos que existem e outros vários que se esqueceram ou se perderam por ai, engolidos pela velocidade da vida moderna.
Estou marcado pelo sangue que corre em mim e que correrá sempre, mesmo quando eu partir. Estou marcado pela tinta das gerações que estiveram, estão e estarão para sempre dançando e lutando com seus maracás e setas afiadas.
Viva os povos indígenas, sua herança, seu passado, presente e futuro!

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