Novamente entre os Céus e a Terra, meu corpo preso entre o sonho e a "realidade", tive consciência das grades d'água - intransponíveis ainda - que me prendem.
Vi a janela e ouvi um chamado lá fora, mas não consegui me mexer para ver quem era.
Me vi tentando liberdade, como se estivesse em todas as partes, de fora a observar, como quem assiste a uma partida de futebol.
Até que desisti de lutar e deixei cair o véu de sonhos e delícias.
Ela veio novamente, para assombrar meus sentidos.
Vinha tatuada de peixes vivos pelo corpo, e falava...
Os peixes estão aqui, prontos para sair da tela para meu corpo.
São vários e de todas as cores, e vivem também na minha cabeça, desde o dia em que os vi pela primeira vez.
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