Como são belas as flores das Paineiras
E são tantas...
Pétalas que caem conforme o vento as descabela
Gotas de perfume rosa
Raras gotas de perfume branca
Tapetes que se formam de grão em grão
Colorindo a terra vermelha do Cerrado
Não precisa subir nos galhos
Tão pouco se arranhar nos espinhos
Elas caem lentamente
Ao som do canto dos passarinhos
E um dia perdem todas as flores
Que dão lugar aos frutos
De onde as maritacas buscam sementes
Libertanto a neve paina
Novos tapetes brancos
Macios e delicados
Para dormir à sombra
Dos espinhos, das folhas... dos galhos
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