9/19/2012

As vezes uma bruma tênue de incerteza, quase imperceptivel, cobre minha visão e oprime meus sentimentos com o medo de um futuro "sem futuro".
Apesar de efêmera, a bruma parece constante, persistente, eterna... 
Sei que isso é tolice, mas ainda assim me preocupa, por exemplo, a possibilidade de ficar sem trabalho e sem dinheiro - sempre o maldito dinheiro - nessa escravidão do aluguel, das roupas limpas e passadas, da moral e bons costumes...
Nesses momentos busco a fé que esqueci e concentro no silêncio. 
Respiro fundo para me animar com as possíveis soluções, desconcentrar da paranóia, dispersar da realidade, e o "vento" do tempo leva a bruma e me alivia.
Sinto que seria muito mais feliz se largasse tudo para enraizar nos interiores da gente boa que "vive" o mundo real, longe dos carros, dos impostos, da maldade, da lei e da ordem...




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