8/16/2024

Atenção merecida

Mais uma vez 20 anos depois

Novamente eu senti e acreditei

Inesperada e intensa foi

E dessa vez eu busquei

E encontrei o fogo que arde

Onde eu não esperava

Onde eu não buscava

E onde antes eu somente aceitava

Agora não, eu quis e fui

Verter as garrafas de vinho

Sonhar feliz o impossível

Nas diferenças dos descaminhos

Receber a atenção merecida

Diz que...

Sem limites para acreditar

Futuramente, quem sabe...

Permitir que me veja

Como uma distração

No teatro das vontades

Sem cobranças e sem pressão

Com a responsabilidade da decisão

Na minha mão

Tudo muito educado e justo

Conforme a minha decisão

Viva a sua vida e faça a suas coisas

Quando eu estiver vou te avisar quando der

E as gentes vão se encontrando

E eu estou aqui, mas não posso te atender

Quanto sonho cabe num milésimo de vontade?

Quanta esperança cabe num infinito de possibilidades?

Nada! Não cabe nem um quark!

Quando não existe reciprocidade...

8/02/2024

Sonho da casa na praia

Sonhei que estava no litoral. Eu sempre acho que é Ubatuba, porque é um lugar de costão rochoso, com água turquesa e vegetação exuberante. Mas dessa vez estava diferente, ainda mais bonito, com cachoeiras, baías e grutas com casas dentro… casas muito bem feitas e muito antigas, encrustradas na rocha, como as casas nas grutas da Chapada Diamantina, só que no costão à beira mar.
Eu estava com alguém que nunca vi e havia algo estranho que eu não entendia e nem sei explicar, pois apesar de ser um lugar incrível e de eu estar somente curtindo e aproveitando muito, eu sabia que algo ruim ia acontecer.
Enquanto eu passeava de barco com alguém, aconteceu que ficamos presos em uma correnteza perigosa, perto de uma cachoeira, em uma baía que está enchendo com a maré que subia. Conseguimos sair de lá e entramos em um complexo de grutas protegidas da maré, com a água sempre no mesmo nível e várias casas na rocha. Lá eu vi as casas, todas muito bem feitas e grandes, aparentemente de gente com muito boa condição, mas não havia ninguém nas casas, enquanto que as praias estavam cheias de gente. E eu disse em algum momento que aquilo era um absurdo! Como pode essas casas aqui e ninguém nelas, enquanto que lá na praia as pessoas nem tem casa e só podem vir aqui às vezes, porque não elas têm dinheiro!
Nós seguimos, a pessoa que estava comigo não falava nada, foi quando entramos em uma das casas. Lá dentro era muito bonito. Havia uma sala central com a porta de entrada, duas portas laterais e uma escada curva no fundo e a decoração era antiga, colonial, havia tapetes vermelhos muito bem decorados e cristaleiras muito bem limpas. Eu subi a escada, mas não lembro de nada lá. Havia pessoas e muitas crianças e toda essa gente estava me esperando. Parecia que alguém estava vindo para fazer mal àquelas pessoas e foi quando eu comecei a me desesperar. Eu desci a escada e vi lá embaixo, todas as pessoas mortas.., todas as crianças mortas… eu chorei como há muito eu não chorava e senti tudo como se fosse real, visceral, muito intenso... E foi quando a Isis me acordou para ir ao banheiro, eu me assustei e fiquei aliviado por ela estar bem.

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